sábado, 3 de abril de 2010

Serra se lança como a UDN do Lacerda e com erro de concordância

1/abril/2010 ( Paulo Henrique Amorim)



Combate à corrupção é o último e único reduto dos lacerdistas

Saiu no Globo, pág. 3:

Serra sai e condena roubalheira.

“Aqui não se cultiva escândalos, mal-feitos, roubalheira…”

Conjugar verbos como “cultivar” é uma das deficiências daquele que não é nem economista, nem competente, nem engenheiro.

E agora se vê que ele não sabe usar a voz passiva.

Na pág. 4, o Globo resume:

“Essência do governo é garantir os bens, a vida e a liberdade.”

Ele é um gênio.

Jamais se ouviu coisa igual: garantir os bens, a vida e a liberdade.

Como se sabe, o Zé Alagão não tem uma ideia original.

Não tem com que se candidatar, a não ser com o PiG(*).

O Lula chupou o oxigênio com que o Serra poderia respirar.

Como diria o Pedro Malan, quando o Serra fala, o que é novo não presta e o que presta não é novo.

Sobrou para o Zé Alagão uma obra inacabada: como o Robanel dos Tunganos, o metrô e a Marginal.

É a obra da defesa da moralidade e o combate à roubalheira.

É o último reduto dos patriotas da UDN do Carlos Lacerda.

Que eram e são golpistas como o PiG(*).

O Serra pensa que o eleitor não sabe que o rodoanel é o Robanel dos Tunganos; que ele e o Barjas Negri são acusados de comprar ambulâncias super-faturadas; que a Satiagraha ouviu Naji Nahas dizer que ele queria vender a CESP com o Daniel Dantas; que a corrupção do Arruda penetrou no Governo de São Paulo; que ele é cunhado do Preciado; que o Ricardo Sergio de Oliveira foi chefe de finanças da campanha dele; que ele não deixou a Justiça provar que ele não é ladrão; que ele agasalhou uma invasão da Rede Globo na cidade de São Paulo para construir uma falsa escola de nome Roberto Marinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário