segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DEM, o partido do escâdalo (Arruda, finalmente limpou Brasília)

A primeira eleição no Distrito Federal aconteceu depois da Constituinte de 1988. Portanto, pouco mais de duas décadas de escolha dos comandantes pelo voto popular e a situação chegou ao ponto em que vemos agora. O DEM tinha em Brasília o que chamava de “vitrine” para fazer as cobranças que queria ao aliado PSDB. Com o escândalo do panetone, foi obrigado a pedir afastamento de Arruda do partido – ele, afinal, se antecipou e deixou a legenda -. Agora, tem a sua segunda chance de ter um governador, o vice Paulo Octávio, que já é, segundo os advogados, o governador de fato. Mas será o governador até a decisão do STJ sobre a intervenção.

O DEM atua com muita cautela. Divulgou nota sugerindo o afastamento de todos os filiados de cargos do governo do Distrito Federal. Isso vale para Paulo Octávio? Não, afinal, ele foi eleito na chapa de Arruda. Mas o partido já deixou claro que só o acolherá se ele fizer um limpeza profunda nos cargos e, dizem os dirigentes, nos métodos de gestão no Distrito Federal.

Dificilmente, Paulo Octávio terá tempo e autoridade para reestruturar o governo do Distrito Federal. E, asim, o DEM perde mais uma chance de tentar recuperar sua imagem. O escândalo do panetone reduziu fortemente as chances do partido nas eleições de outubro. E, assim, o partido que tentou ser o principal opositor de Lula e bater forte na defesa da ética, corre o risco de minguar ainda mais. Aquele que já foi o maior partido na Câmara, agora, pode ficar no bloco dos nanicos.E agora como vai se comportar o antigo PFL, do Ex.vice Governador Mendoça Filho que é atual presidente do partido. E o prefeito do município de Angelim, Marco Calado Continua no DEM?

Um comentário:

  1. valeu oliveira sempre com bons textos e sem medo de falar a verdade parabens!

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